17 de dezembro de 2012

Mexa-se na terceira idade


A prática do exercício físico na terceira idade pode retardar o aparecimento de complicações e trazer vários benefícios. “Diminui o risco cardiovascular, aumenta a massa muscular e a óssea, melhora a coordenação, a flexibilidade, a força muscular, assim como a atenção, o equilíbrio e a conscientização corporal”, explica Telma de Almeida Busch Mendes, fisioterapeuta e coordenadora da pós-graduação em Gerontologia do Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE).

Antes de tudo, porém, é preciso consultar um médico especialista na área (médico do esporte, cardiologista, geriatra ou fisiatra). Esses especialistas avaliam as condições físicas da pessoa e prescrevem os exercícios mais adequados. São analisados também os diferentes componentes da aptidão física: condicionamento cardiorrespiratório, resistência e força muscular, flexibilidade e composição corporal, que inclui as proporções de massa magra (músculos) e massa gorda (gorduras) do corpo. “Isso assegura a realização dos exercícios em uma faixa de segurança e, desse modo, a manutenção da mobilidade, da agilidade e da força muscular, prolongando a independência do idoso”, diz o fisiatra.

O aquecimento é uma fase importante, pois diminui os riscos de lesões e aumenta o fluxo sanguíneo para a musculatura esquelética


Os exercícios aeróbicos de baixa ou moderada intensidade e impacto, como caminhada e hidroginástica, em geral são os mais indicados para quem quer fazer apenas um condicionamento. O ideal é intercalar exercícios aeróbicos, que melhoram o condicionamento cardiovascular, com exercícios resistidos com carga de moderada intensidade para ganhar força e resistência. Estes devem respeitar intervalos entre 24 e 48 horas.

O recomendado é realizar 30 minutos de atividade física na maioria dos dias da semana, em intensidade moderada e de forma contínua ou acumulada. Ou então praticá-los no mínimo três vezes por semana por 1 hora. Caso a pessoa seja sedentária, deve começar fazendo exercícios duas vezes por semana, alternando com caminhada. “O objetivo é ir aumentando ambos progressivamente”, diz a fisioterapeuta.

Aprender a alongar-se adequadamente é outro fator essencial para melhorar a qualidade de vida. “O aquecimento é uma fase importante, pois diminui os riscos de lesões e aumenta o fluxo sanguíneo para a musculatura esquelética”, explica o dr. Mário Sérgio.

Fonte: Einstein.br

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