31 de janeiro de 2013

Prevenção das doenças cardíacas começa aos 20 anos


Para evitar um primeiro ataque cardíaco ou um derrame, a avaliação de risco cardiovascular deve ser iniciar aos 20 anos de idade - isto é o que prega a American Heart Association em suas novas "Diretrizes para a Prevenção Primária de Doenças Cardiovasculares e Acidente Vascular Cerebral: atualização de 2002", divulgadas através da revista Circulation, no dia 16 de junho.

Estas mesmas diretrizes também recomendam que os médicos calculem o risco de se contrair uma doença cardiovascular nos próximos 10 anos para pessoas com idade de 40 anos ou maior, ou para qualquer pessoa que tenha múltiplos fatores de risco.

Estas novas diretrizes incorporam novas descobertas que surgiram desde que a American Heart Association publicou as recomendações anteriores, em 1997, e procuram categorizar as pessoas de acordo com o número e tipos de fatores de risco.

Os fatores de risco que são avaliados incluem a pressão arterial, índice de massa corpórea, circunferência da cintura e registro da pulsação pelo menos a cada 2 anos, e exames de colesterol e de glicose no mínimo a cada cinco anos, começando na idade de 20 anos.

A Estimativa de Risco Global combina informação de todos os fatores de risco existentes para determinar o risco percentual de uma pessoa contrair doença cardiovascular nos próximos 10 anos. Áreas múltiplas de risco leve podem ser mais importantes do que uma área de risco muito alto. Recomenda-se que esta estimativa seja efetuada a cada cinco anos para pessoas de 40 anos ou mais de idade, ou para qualquer pessoa com dois ou mais fatores de risco.



Estas novas diretrizes incorporam novas descobertas que surgiram desde que a American Heart Association publicou as recomendações anteriores, em 1997, e procuram categorizar as pessoas de acordo com o número e tipos de fatores de risco.

Os fatores de risco que são avaliados incluem a pressão arterial, índice de massa corpórea, circunferência da cintura e registro da pulsação pelo menos a cada 2 anos, e exames de colesterol e de glicose no mínimo a cada cinco anos, começando na idade de 20 anos.

A Estimativa de Risco Global combina informação de todos os fatores de risco existentes para determinar o risco percentual de uma pessoa contrair doença cardiovascular nos próximos 10 anos. Áreas múltiplas de risco leve podem ser mais importantes do que uma área de risco muito alto. Recomenda-se que esta estimativa seja efetuada a cada cinco anos para pessoas de 40 anos ou mais de idade, ou para qualquer pessoa com dois ou mais fatores de risco.

A atualização integra recomendações de outras diretrizes clínicas e consensos desenvolvidas durante os últimos cinco anos – por exemplo, a recomendação da American Diabetes Association para controlar a pressão arterial e níveis elevados de colesterol nos pacientes diabéticos. Desta maneira, os médicos podem usar uma única fonte de informação para avaliar o risco individual para doença cardíaca e acidente vascular cerebral.

O painel revisou cuidadosamente as recomendações em cada destas declarações ou diretrizes, para assegurar a consistência. As mais importantes atualizações nas diretrizes incluem:

• Uso da aspirina em baixas doses para pessoas que têm um risco aumentado para doença coronária
• Uso de medicamentos que diminuam a adesividade plaquetária (anti-agregantes) ou de anticoagulantes para reduzir risco de acidente vascular cerebral em pessoas que têm fibrilação atrial – um ritmo anormal do coração que pode propiciar a formação de coágulos sangüíneos no interior do coração, de onde podem ser impulsionados em direção ao cérebro (causando um derrame) ou para outros locais do organismo.
• Procurar converter a fibrilação atrial, quando possível
• Nenhuma exposição à fumaça do cigarro
• Pressão sanguínea mantida abaixo de 140/90 mm Hg; abaixo de 130/85 mm Hg para pessoas com lesão renal rim ou insuficiência cardíaca; ou abaixo de 130/80 mm Hg para pessoas com diabetes
• Manutenção de hábitos alimentares saudáveis
• Colesterol diminuído para o nível individual mais adequado, baseado no risco pessoal calculado - objetivo primário: Colesterol LDL de menos de 160 mg/dl se 1 fator de risco apenas está presente; LDL de 130 mg/dl se 2 ou mais fatores de risco estão presentes; LDL de menos que 100 mg/dl se 2 ou mais fatores de risco estão presentes e o risco coronariano é de 20% ou maior, ou se a pessoa tem diabetes
• Pelo menos 30 minutos de atividade física de moderada intensidade na maioria dos (preferentemente todos) dias da semana
• Alcance e mantenha peso desejável (índice de massa corpórea de 18.5-24.9 kg/m2)
• Glicose do sangue em jejum normal (abaixo de 110 mg/dL)

Fonte: boasaude/R7

28 de janeiro de 2013

Pressão Alta?


Você foi ao médico para um exame rotineiro e ele diagnosticou que você é hipertenso. Você é jovem. Gosta de beber, fumar, e de comidas temperadas. Regime é coisa de gente velha? Só se deve tomar remédio quando estamos sentindo mal? A hipertensão é uma doença? A hipertensão tem cura? Estas são algumas perguntas e dúvidas da maioria dos hipertensos que frequentam o hospital.

Segundo estatísticas, a maioria dos hipertensos não apresenta sintomas, não significa, contudo, que a hipertensão – pressão alta – seja inofensiva. Pelo contrário, ela é uma doença que precisa ser tratada para que o seu organismo não sofra sérias consequências.

A mais importante constatação da gravidade da hipertensão vem das companhias de seguro de vida: elas possuem inúmeros dados mostrando que a hipertensão faz o indivíduo viver menos. Com regime alimentar, hábitos saudáveis e se os remédios receitados forem tomados regularmente, você poderá controlar a hipertensão. A hipertensão não tem cura, mas é perfeitamente controlável.



Se você é hipertenso siga os conselhos médicos a seguir:

-Tome seus remédios regularmente e sempre no mesmo horário.

-O remédio que é receitado para o seu amigo ou familiar é bom para ele. Somente o médico pode avaliar qual o melhor remédio para você. Não modifique sua medicação por conta própria.

-Controle o seu peso. Converse com o seu médico sobre uma dieta correta.

-Retire aos poucos o sal da comida. Você sabia que o sal que existe naturalmente dentro dos alimentos é o bastante para suprir as nossas necessidades?

-Diminua a bebida. Álcool nunca foi bom companheiro.

-Cigarro é muito mais prejudicial para quem tem pressão alta.

-A caminhada é um excelente exercício físico. Experimente caminhar e você vai se sentir bem melhor física e mentalmente.

Afinal de Contas O Que é Hipertensão?

O coração faz o sangue circular com uma certa pressão. Esta pressão não é a mesma durante o dia todo. Ela aumenta quando você está excitado, nervoso, com raiva, com frio, fumando ou fazendo esforços.

A pressão sobe a baixa dentro de limites que também variam com a idade, sexo e a estrutura física. Mas, se a sua pressão sanguínea sobe e se mantém constante você está com pressão alta. Procurar orientação médica é a palavra de ordem. Só um especialista poderá determinar um tratamento e controle.


Fonte: boasaude/R7

23 de janeiro de 2013

O que é um ataque cardíaco?


Um ataque cardíaco acontece quando parte de seu coração não recebe oxigênio em quantidade suficiente.

O coração é um músculo e como os outros do corpo, precisa de oxigênio, que é fornecido pelo sangue dos vasos sanguíneos  conhecidos como artérias coronárias. Um coágulo sanguíneo em uma dessas artérias pode bloquear o fluxo de sangue para o músculo cardíaco o que acarreta prejuízos ao coração e a depender do tempo de duração deste bloqueio, uma parte do coração morre fazendo com que pare de funcionar corretamente.

Ataques cardíacos podem ocorrer caso seu coração passe a precisar subitamente de mais oxigênio durante exercícios intensos. Tanto homens como mulheres têm ataques cardíacos, risco este que aumentam com a idade.

Placas (fragmentos de colesterol) podem crescer no interior das artérias diminuindo seu diâmetro. Além disso , coágulos sanguíneos podem então se formar nesta artéria estreitada e bloqueá-la.

Quais são os sintomas?

- Dor no meio do peito.
- Dor no ombro, braço, barriga ou mandíbula.
- Falta de ar.
- Suor intenso.
- Náuseas.
- Fraqueza ou tonteira.
- Palidez.



Ataques cardíacos são possíveis durante descanso ou exercícios, portanto é importante que mantenha seu médico informado de possíveis riscos.

Como é diagnosticado?
O médico o examinará e perguntará sobre seu histórico médico. Pode ser necessário a realização de alguns exames para que se verifique como o seu coração está trabalhando.

Como proceder o tratamento?
- Permanecerá no hospital por 2 a 7 dias.
- Caso haja dificuldade de respirar, receberá oxigênio.

Pode ser necessário a realização de uma cirurgia para abrir ou criar um caminho acessório(bypass) para a artéria bloqueada.

- Poderá receber medicação para dissolver o coágulo.
- Outros medicamentos podem ser administrados.


Assim que melhore, o médico criará um programa de cuidados. Quando for para casa, pode ser necessário que use um pequeno monitor cardíaco nos primeiros dias que gravará os batimentos cardíacos.

Que cuidados devem ser tomados?

- Siga o plano de tratamento feito por seu médico.
- Coma alimentos saudáveis, pobres em gordura e sal.
- Perca peso, se necessário. Mantenha-se no seu peso ideal.
- Inicie a realização de exercícios quando seu médico liberar para tal atividade e aumente a intensidade dos mesmos de acordo com as recomendações.
- Não fume.
- Tenha sempre disponível a sua medicação. A criação de uma lista com os nomes, as
   dosagens, e os horários que deve tomar é útil.
- Tente manter seu colesterol normal.

Consiga informações específicas de seu médico sobre as providências a serem tomadas ao sentir dor no peito, incluindo:

- Quais medicações deve tomar.
- Quando chamar o médico.
- Quando chamar um serviço de emergência.

Chamar o serviço de emergência no momento apropriado aumenta a sua chance de permanecer vivo e também diminui os danos ao coração.

Como prevenir um ataque cardíaco?
Existem muitas maneiras de você proteger seu coração e diminuir os riscos:

- Não fume.
- Se tem diabetes, tente mantê-lo sob controle.
- Alimente-se bem.
- Controle a sua pressão sanguínea.
- Coma alimentos pobres em gordura e sal.
- Pratique exercícios regularmente.

Fonte: boasaude/R7

21 de janeiro de 2013

Cuidados Especiais com a Saúde e Férias Prazerosas

Mar poluído, areia contaminada, sol em excesso, picadas de insetos ou piscinas com germes e muito cloro: estes são alguns dos estraga prazeres de quem for aproveitar o verão.

Na volta do litoral, crianças e adultos invariavelmente sofrem com as infecções nos olhos, ouvidos e pele, desidratação e infecção estomacal pelo consumo de alimentos deteriorados ou em excesso.

Piscinas com grande concentração de produtos químicos podem causar conjuntivite e rinite alérgica.

Mas algumas dicas podem ajudar a minimizar os dissabores. Na praia, caminhe de chinelos e fuja daquelas frequentadas por cachorros, transmissores potenciais de bactérias e das que possuem esgoto a céu aberto. Convém lembrar que areias sujas, além de abrigo de micro organismos, podem esconder latas e vidros.

As pessoas propensas a reações alérgicas devem tomar cuidado com o tempo de exposição ao sol e com picadas de insetos. A picada dos pernilongos, que vivem em águas paradas, e dos borrachudos, que preferem correntezas, causa os estrófulos, bolinhas vermelhas que coçam bastante.



As crianças são vítimas freqüentes, mas, com o passar do tempo e a repetição das picadas, a reação se anula sob efeito de tratamento ou pela maior resistência do sistema imunológico. Telas na janela e véu sobre a cama são recursos que ajudam.

Relacionamos a seguir, os problemas mais freqüentes do calor e a melhor maneira de combatê-los.

Micose por fungos: Bolhas, vermelhidão ou descamação entre os dedos e na região da virilha, nádegas e púbis. Causadas pelo uso de banho de mar em praias poluídas, lava-pés sujos de piscinas e uso comum de toalhas e trajes íntimos.

Infecções por bactérias: Bolhas ou nódulos que se multiplicam pelo corpo. Evite águas contaminadas e use roupas leves. Alimentos deteriorados podem causar infecção intestinal.

Suor em excesso: Brotoejas, pequenas bolhas d’ água que surgem quando os poros entopem. Use roupas leves.

Insolação: Atinge pessoas que abusam do sol nos primeiros dias. Os sintomas incluem pele seca, febre, etc. Crianças são mais afetadas.

Desidratação: Exposição excessiva ao sol e não repor líquido com freqüência. Sol moderado e consumo constante de água e suco evitam o problema.

Insetos: Embora inevitáveis, procure manter-se longe deles. Use repelente contra borrachudos e, em caso de picada, lave o local com água e sabão. O uso de pomada antialérgica ou outro medicamento deve seguir orientação médica.

Na praia: Afaste-se de locais com esgoto e fezes de cachorro. Use chinelos, não nadem perto de rochedos, fique de olho nas crianças mesmo com boias, elas transmitem falsa sensação de segurança.

Na piscina: A água não pode estar esverdeada ou turva, a junta dos azulejos deve estar visível, o lava-pés deve estar limpo. Saia da água ao primeiro sinal de ardência nos olhos, irritação na garganta ou nariz.

Siga estes conselhos e aproveite os prazeres da estação, como a água, o sol, o mar, a piscina junto com sua família e amigos.

Fonte: boasaude/R7

16 de janeiro de 2013

A felicidade é contagiosa


A felicidade e o bem-estar dos seus amigos, e dos amigos deles, podem ter influência direta no seu humor, nos seus hábitos e na sua qualidade de vida!

Você já deve ter ouvido falar da teoria dos seis graus de separação. É aquela que nos coloca a uma distância de até meia dúzia de pessoas do resto do mundo. Pela hipótese, qualquer um é capaz de apertar as mãos, por exemplo, dos vencedores do Prêmio Nobel de Medicina 2008 — os franceses Françoise Barre-Sinoussi e Luc Montagnier, que descobriram o vírus causador da aids, o HIV — acionando apenas alguns poucos contatos. Entre os matemáticos, ainda restam cálculos que comprovem tal fenômeno, que eles chamam de pequenos mundos. Já no campo da cura e da prevenção de doenças, os pesquisadores somam cada vez mais evidências de que essa mesma rede de amizades funciona como um poderoso canal de contágio de bom humor, bem-estar e até felicidade.
O que pesquisas recentes mostram é que, assim como vírus e bactérias, a saúde também é transmissível — só que por meio dos laços afetivos criados entre nós. Na prática, quem se aproxima de gente que faz ginástica, por exemplo, tende a espantar o sedentarismo sem sofrimento. Aqueles que presenciam a decisão de um amigo de parar de fumar têm mais chances de largar o cigarro. E os que preferem conviver com pessoas alegres acabam tornando-se mais satisfeitos com a vida. De acordo com um estudo assinado pela Harvard Medical School, nos Estados Unidos, se um grande amigo seu ficar contente, a probabilidade de você começar a rir à toa só por conviver com ele é de 60%.

Como humores e hábitos se tornam contagiosos? Os mecanismos que permitem a propagação de algo que não cabe em um tubo de ensaio ainda pedem mais esclarecimentos. Os cientistas, porém, têm algumas pistas. "Os animais sociais, como é o caso do homem, nascem com a capacidade de imitar seus pares mesmo sem ter consciência disso. É o efeito camaleão" explica a neurocientista Eliane Volchan, professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro. "Fazendo isso, o indivíduo consegue incluir-se no grupo e obter a necessária proteção para sua sobrevivência."



Seria como uma mímica involuntária ou instintiva, a mesma que nos rege toda vez que presenciamos um bocejo — quando nos damos conta, já estamos com o bocão aberto. Mas o trabalho do pessoal de Harvard vai ainda mais longe: sugere que a transmissão pode se dar entre desconhecidos, e a distância. De acordo com os pesquisadores, existem até três graus de contágio social. Ou seja, o amigo do vizinho de porta do seu melhor amigo tem influência sobre sua felicidade.

Outro aspecto que reforça a importância dos nossos relacionamentos é o papel das amizades na conquista da saúde. Um artigo do jornal americano The New York Times publicado em abril mostra que o amparo emocional do amigo é capaz de prolongar a vida, renovar a memória, combater o câncer, proteger o coração e até evitar a obesidade. A neurocientista Eliane Volchan complementa: "Temos evidências de que a amizade acelera o tempo de cicatrização de uma lesão e também ajuda a reduzir o estresse".

Os especialistas apenas alertam: o círculo social é uma mão de duas vias. Do mesmo modo que conduz o vírus da felicidade, pode trazer influências não tão desejáveis, como a depressão, o mau humor, os vícios e por aí vai. Em outras palavras, o amigo do amigo do seu amigo pode ser um agente transmissor das doenças ditas não contagiosas. Isso significa que é importante estar atento a essas influências negativas.

A primeira coisa a fazer é entender que, embora estejamos falando de reações neurológicas espontâneas, podemos, sim, ter controle sobre elas e nos proteger. E não se trata aqui de se afastar de amigos que estejam acima do peso ou, então, em frangalhos emocionais. Afinal, a amizade está acima do estado de saúde das pessoas... "Mas também não precisamos ficar passivos diante de alguém que vive de cara fechada ou reclamando de tudo", orienta o psicobiólogo José Roberto Leite, do Departamento de Medicina Comportamental da Universidade Federal de São Paulo. "É preciso uma atitude assertiva, isto é, deixar claro para o outro que o mau humor dele está fazendo mal também para você. Sem agressividade, mas com firmeza."

De acordo com Leite, a ideia não é exigir do outro que mude sua atitude. Principalmente quando o assunto for cigarro ou maus hábitos alimentares. "É preciso apenas ser coerente com você mesmo e sua saúde. Muita gente, querendo agradar, é condescendente com comportamentos alheios e acaba se prejudicando", constata Leite, que cita o caso do amigo depressivo. "Por mais que você goste dele, não dá para ficar refém de suas amarguras e ser submetido a elas a toda hora. É importante dar apoio, mas em algum momento tem de haver um basta, para que ele deixe de se escorar em você e vá se ajudar."

A psiquiatra Alexandrina Meleiro, que trabalha no Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo, confirma que a depressão é contagiante. E chama a atenção para outra questão relevante: existem pessoas mais ou menos vulneráveis a influências. "A maturidade emocional é decisiva nessa hora. Pessoas que têm muita dificuldade para lidar com dores e frustrações são mais suscetíveis", avalia. "Um bom exemplo é o de uma crise: diante dela, há os que se queixam, os que esperam que os outros a resolvam e os que tomam atitudes para enfrentá-la. Os mais maduros são os que se ajustam às dificuldades."

Outra maneira de se livrar de algumas roubadas, dizem os especialistas, é escolher os amigos com cautela. Eles recomendam ficar o máximo de tempo possível com aqueles que se mostram sempre dispostos e sorridentes. Sugerem ainda que se busquem companhias com interesses comuns e saudáveis, como correr ou cozinhar pratos balanceados. Ou seja, algo que pode ser socializado. Diante de pessoas com estado emocional ou comportamentos dos quais a gente quer distância, a orientação é esquivar-se da natural inclinação que temos para imitar expressões faciais e posturas. "Enfim, temos de procurar nos blindar sempre, sabendo o que queremos e o que não queremos para a nossa vida. Afinal, a influência social nos acomete o tempo todo", aconselha Alexandrina Meleiro.

Fonte: saude.abril

14 de janeiro de 2013

Aspirina é Ainda o Melhor Medicamento para Prevenção do Infarto


A aspirina diminui o risco de morte e de infarto do miocárdio em pacientes portadores de síndromes coronarianas agudas (angina instável ou infarto do miocárdio).

Existe, ainda, espaço para o uso de drogas antiplaquetárias mais potentes, para uso em pacientes que permaneçam ainda no grupo de risco para estes eventos, mesmo com o uso de aspirina.

Os antagonistas dos receptores da glicoproteína IIb/IIIa, administrados por via intravenosa, reduzem ainda mais a incidência de eventos isquêmicos nestes doentes, porém a sua eficácia por via oral e administração a longo prazo não foi até agora estabelecida.

Investigadores do estudo SYMPHONY (Sibrafiban versus Aspirin to Yield Maximum Protection from Ischemic Heart Events Post-acute Coronary Syndromes) publicaram na revista Lancet de 29 de janeiro seus resultados, descrevendo o uso oral do antagonista dos receptores da glicoproteína IIb/IIIa comparado com a aspirina, em 9.233 pacientes que haviam recentemente tido uma síndromecoronariana aguda.



Os 9.233 pacientes foram designados de maneira randômica para receberem aspirina (80 mg por via oral, duas vezes ao dia) ou sibrafiban em doses baixas ou altas. As doses do sibrafiban foram administradas para se conseguir pelo menos uma inibição da agragação plaquetária de 25% (dose baixa) ou 50% (dose alta).

O estudo foi realizado com os pacientes entre agosto de 1997 e outubro de 1998, em 670 locais de 33 diferentes países, à fim de se verificar o grau de proteção conseguido com a aspirina e com o sibrafiban. Uma análise estatística cuidadosa dos resultados, levando-se em conta as diversas variáveis de idade, sexo, patologia, e outras, foi realizada.

Os investigadores chegaram à conclusão de que os índices de morte, infartos ou reinfartos não fatais, ou isquemia grave recorrente, não diferiram entre os grupos, e que sangramentos considerados importantes foram mais comuns no grupo que recebeu o sibrafiban em alta dose. Assim, o estudo concluiu que o esperado efeito clínico do sibrafiban como sendo superior à aspirina não foi confirmado.

Fonte: boasaude/R7

9 de janeiro de 2013

Excesso de peso aumenta o risco de hipertensão, diabetes e outras doenças graves


Um em cada dez adultos no mundo é obeso. São mais de um bilhão de pessoas, número que supera o dobro de obesos que existiam em 1980.

“Excesso de peso, obesidade, hipertensão e colesterol alto já não são mais problemas somente dos países ricos e do ocidente”, disse Majid Ezzati, do Imperial College London e da Harvard University, que conduziu os estudos publicados na revista especializada Lancet.

A pesquisa, realizada juntamente com a Organização Mundial de Saúde (OMS), é um estudo comparativo de mudanças nos principais fatores de risco que afetam a saúde do coração.

Os problemas cardíacos são o inimigo número 1 do mundo industrializado – a cada ano, milhões de dólares são gastos em dispositivos médicos e medicamentos para tratamento destes males. O estudorevelado na quinta-feira (3) mostra o progresso em algumas áreas, mas trás também informações sobre regiões mais preocupantes.

A América do Norte, por exemplo, viu grandes avanços na redução dos índices de hipertensão arterial descontrolada nos homens. Em países como a Austrália, Nova Zelândia e Nova Guiné, os índices de hipertensão nas mulheres também melhoraram.



Mas, o índice de massa corporal (IMC) – medida essencial para detectar a obesidade – vem aumentando por toda parte. “O mundo está ficando cada vez mais obeso”, disse Ezzati em entrevista telefônica.

O excesso de peso e a obesidade aumentam os riscos de desenvolver doenças cardíacas, diabetes, alguns tipos de câncer e artrite. A hipertensão, outro importante fator de risco para as doenças cardíacas, é a principal causa de mortes no mundo.
Doenças relacionadas à obesidade justificam quase 10% dos gastos médicos nos Estados Unidos, o que representa um valor estimado de147 bilhões de dólares por ano. Na Europa, mais da metade dos adultos são obesos ou estão acima do peso, dado que pressiona as já estendidas verbas para a saúde pública.

O estudo mostra que os mais graves riscos para o coração já não são mais um problema que aflige somente as nações ricas do ocidente. “Se deixamos de lado dois ou três países – Estados Unidos, Austrália e Nova Zelândia – o índice de obesidade é mais alto em nações de renda média”, disse Ezzati.

Fonte: saude.ig