14 de janeiro de 2013

Aspirina é Ainda o Melhor Medicamento para Prevenção do Infarto


A aspirina diminui o risco de morte e de infarto do miocárdio em pacientes portadores de síndromes coronarianas agudas (angina instável ou infarto do miocárdio).

Existe, ainda, espaço para o uso de drogas antiplaquetárias mais potentes, para uso em pacientes que permaneçam ainda no grupo de risco para estes eventos, mesmo com o uso de aspirina.

Os antagonistas dos receptores da glicoproteína IIb/IIIa, administrados por via intravenosa, reduzem ainda mais a incidência de eventos isquêmicos nestes doentes, porém a sua eficácia por via oral e administração a longo prazo não foi até agora estabelecida.

Investigadores do estudo SYMPHONY (Sibrafiban versus Aspirin to Yield Maximum Protection from Ischemic Heart Events Post-acute Coronary Syndromes) publicaram na revista Lancet de 29 de janeiro seus resultados, descrevendo o uso oral do antagonista dos receptores da glicoproteína IIb/IIIa comparado com a aspirina, em 9.233 pacientes que haviam recentemente tido uma síndromecoronariana aguda.



Os 9.233 pacientes foram designados de maneira randômica para receberem aspirina (80 mg por via oral, duas vezes ao dia) ou sibrafiban em doses baixas ou altas. As doses do sibrafiban foram administradas para se conseguir pelo menos uma inibição da agragação plaquetária de 25% (dose baixa) ou 50% (dose alta).

O estudo foi realizado com os pacientes entre agosto de 1997 e outubro de 1998, em 670 locais de 33 diferentes países, à fim de se verificar o grau de proteção conseguido com a aspirina e com o sibrafiban. Uma análise estatística cuidadosa dos resultados, levando-se em conta as diversas variáveis de idade, sexo, patologia, e outras, foi realizada.

Os investigadores chegaram à conclusão de que os índices de morte, infartos ou reinfartos não fatais, ou isquemia grave recorrente, não diferiram entre os grupos, e que sangramentos considerados importantes foram mais comuns no grupo que recebeu o sibrafiban em alta dose. Assim, o estudo concluiu que o esperado efeito clínico do sibrafiban como sendo superior à aspirina não foi confirmado.

Fonte: boasaude/R7

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